A mobilidade no concelho de Leiria vive hoje um verdadeiro “31”: congestionamentos crónicos, estrangulamentos rodoviários, acessos desadequados e ausência de soluções eficazes para mobilidade suave. A Iniciativa Liberal apresenta agora 31 medidas concretas, a serem discutidas no âmbito da elaboração de um Estudo Estratégico de Mobilidade por uma entidade independente.

A proposta da Iniciativa Liberal assenta na coordenação com entidades como a Infraestruturas de Portugal, e no aproveitamento de oportunidades nacionais, como a chegada da linha de Alta Velocidade a Leiria.

O plano inclui ainda estratégias inovadoras de estacionamento, com estruturas em altura bem integradas na paisagem urbana. Está dividido em quatro fases de implementação, com prioridades definidas com base em critérios técnicos, impacto social e viabilidade financeira.


Apresentação do projeto

Introdução

A mobilidade urbana no concelho de Leiria enfrenta hoje desafios estruturais que comprometem a qualidade de vida dos cidadãos, a eficiência económica e a sustentabilidade ambiental. A crescente pressão rodoviária, em especial nos principais eixos de ligação à cidade, exige uma resposta estratégica, ambiciosa e fundamentada.

A Iniciativa Liberal propõe um plano de médio e longo prazo para a mobilidade de Leiria, assente em 31 medidas concretas, que devem ser validadas e priorizadas no âmbito de um Estudo Estratégico de Mobilidade, a ser encomendado a uma entidade independente e especializada. O plano prevê uma implementação faseada, de forma realista e responsável, salvaguardando o equilíbrio financeiro do município, tendo em conta o impacto de cada medida, os recursos disponíveis e a coordenação com entidades como a Infraestruturas de Portugal.Este conjunto de propostas visa não apenas resolver os estrangulamentos rodoviários atuais, mas também preparar Leiria para o futuro, articulando-se com projetos nacionais como a linha de alta velocidade e promovendo soluções sustentáveis de acessibilidade, segurança rodoviária e racionalização do trânsito.

Medidas relativas à Mobilidade Rodoviária

1. Acesso do IC2 à A1 na zona de Barracão/Meirinhas

Uma obra há muito ambicionada para o norte do concelho, que permitirá o acesso direto à A1 para um vasto conjunto de empresas, especialmente de transportes, e para os residentes nesta zona. Irá reforçar significativamente a acessibilidade da zona norte do concelho e reduzir o trânsito no IC2 desde a localidade de Barracão até à ZICOFA.
A localização exata deverá ser definida através de estudo técnico, minimizando impactos nas populações locais. Este investimento deverá ser negociado entre a Infraestruturas de Portugal e a concessionária da autoestrada A1.

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2. Acesso do IC9 à A1 na zona de Santa Catarina da Serra

Irá permitir a ligação de Leiria a Ourém de uma forma mais eficiente e segura do que a utilização da N113. Esta é uma obra estruturante a nível regional não só para Leiria mas também para os outros concelhos vizinhos como é o caso de Ourém, Batalha e Porto de Mós. A localização exata deverá ser definida através de estudo técnico, minimizando impactos nas populações locais. Este investimento deverá ser negociado entre a Infraestruturas de Portugal e a concessionária da autoestrada A1.

3. Circular Norte

Construção de uma nova rodovia em perfil de via rápida/autoestrada entre a ZICOFA e a EN109 (Rotunda do Falcão), com o objetivo de aliviar o trânsito no IC2 entre os nós da A8-1 (Rotunda Aérea) e de Almoinha Grande.

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4. Ligação da A17 à Circular Norte

Nova ligação rodoviária entre a A17 (saída de Leiria Norte) e a Circular Norte, contribuindo para uma substancial redução do trânsito na EN109, nomeadamente na zona de Ponte da Pedra.

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5. Circular Oeste

Ligação entre a EN109 (rotunda do Falcão) e a EN242 (rotunda de acesso à A8), com ligação à futura estação ferroviária de alta velocidade. Esta infraestrutura será essencial para distribuir de forma eficiente o trânsito proveniente e com destino à estação. Servirá igualmente para aliviar o trânsito no IC2 entre os nós de Almoinha Grande e do Barruivo.

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6. Requalificação do IC2

Embora sob gestão da Infraestruturas de Portugal, o município deverá negociar as seguintes intervenções:

a) Entre a A19 e as Rotundas Paulo VI / A8-1 (ZICOFA): Duplicação de faixas para perfil de via rápida/autoestrada.

b) Medida provisória: substituição do separador central por pinos de 50 em 50 metros, permitindo intervenções de emergência e melhor escoamento do trânsito em caso de acidente.

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7. Acessos à Rotunda Aérea IC2 / ZICOFA / A8-1

Criação de duas faixas de acesso à rotunda, com a faixa da direita segregada para acesso à A8-1 em direção à A1.

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8. Acesso à Rotunda do IC2 / Rua Paulo VI

Criação de duas faixas de entrada na rotunda, permitindo separar o trânsito que segue para norte daquele que entra na rotunda em direção a sul.

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9. Reconfiguração do Nó do IC2 / Almoinha Grande

Reconfiguração do nó para permitir ligação direta entre a rotunda da EN109 e a estrada da Figueira da Foz. Esta medida reduzirá significativamente o trânsito no acesso de Marrazes à EN109 e no acesso da estrada da estação à rotunda da Almoinha Grande.

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10. Requalificação da EN242

Requalificação para perfil de via urbana dupla entre a rotunda da A8 e a rotunda do Barruivo, com financiamento associado à linha de alta velocidade, de acordo com o projeto urbanístico proposto pela Infraestrutura de Portugal (IP).

Com o fim da concessão da A8 à Autoestradas do Atlântico (previsto para final de 2028), o município deve defender junto da IP a isenção de portagens na A8 entre Marinha Grande Sul e Leiria Sul.

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11. Acesso ao Nó A19 / EN242 do Barruivo sentido Marinha Grande → Leiria

Alargamento do viaduto de entrada em Leiria para duas faixas no sentido Marinha Grande → Leiria, com faixa segregada para entrada na A19 no sentido Sul → Norte. A solução poderá ser provisória, integrando uma futura ampliação para duas faixas em ambos os sentidos, com financiamento associado à linha de alta velocidade.

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12. Acesso da EN242 a Parceiros / Barosa

Construção de um novo nó de acesso entre a EN242 e a Rua de Santa Maria (ligação entre Barosa e Parceiros), com financiamento associado à linha de alta velocidade. Esta intervenção visa aliviar o nó de Belo Horizonte, numa zona com forte crescimento habitacional e com elevado volume de trânsito.

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13. Intervenção na Rotunda Vale de Lobos (Circular Interna de Leiria)

Esta rotunda é um ponto crítico da Circular Interna, com congestionamentos frequentes que comprometem a sua função como via de distribuição eficiente. É proposta a construção de faixas centrais que passem por cima (viaduto) ou por baixo (túnel) da rotunda, assegurando a fluidez do trânsito de atravessamento. As faixas laterais manter-se-ão para acesso local à rotunda.

14. Intervenção na Rotunda D. Dinis / Porto Moniz (Circular Interna de Leiria)

Outro ponto de estrangulamento importante na Circular Interna, sobretudo no acesso em direção ao Politécnico, à área comercial e a Parceiros.
É proposta a criação de faixa dedicada em viaduto ou túnel, permitindo trânsito contínuo na direção do Politécnico, sem interferência da rotunda.
A Iniciativa Liberal discorda da construção de uma segunda rotunda nesta zona (prevista no plano Leiria 2035), por se considerar que agravaria os problemas de fluidez e de concentração de trânsito já existentes.

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15. Requalificação da EN350 – Andrinos

Via recentemente transferida para a gestão municipal. O perfil da via com várias curvas representa um elevado risco de sinistralidade. Têm sido vários os acidentes que se têm vindo a verificar nesta zona ao longo dos anos, sobretudo em condições de piso molhado no inverno.

É proposta a eliminação de curvas entre a subestação da E-redes no Vale Sepal e os Andrinos, mediante negociação com a entidade que tutela o Hospital de dia de Psiquiatria. 

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16. Ligação da EN350 à A8-1

Permite evitar a passagem do trânsito por zonas urbanas como Boa Vista e Andrinos para acesso à A1 e A8. Essencial para melhorar a mobilidade de Santa Eufémia e Caranguejeira.

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17. Variante à Urbanização Vale da Fonte

Rodovia prevista há mais de uma década e ainda não executada. É essencial para retirar trânsito à rua da escola, hoje sobrecarregada e inadequada ao volume atual de trânsito.

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18. Alargamento da Rua de Santo André (duas faixas de entrada na cidade)

Alargamento da Rua de Santo André para permitir 2 faixas de rodagem de entrada na cidade. 

Esta via é alvo de congestionamento diário pois não comporta o volume de trânsito a que se encontra sujeita.

19. Ligação da EN113 à Rua da Ordem

A Rua da Lapa não possui condições para suportar trânsito bidirecional. Propõe-se a criação de uma nova via de ligação à Rua da Ordem, com melhores condições de circulação e segurança.

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20. Acesso da Urbanização Vale de Lobos à EN356-2

Atualmente, esta urbanização localizada no Telheiro apenas tem acesso à N543. A nova ligação melhorará significativamente a acessibilidade e aliviará o trânsito na rotunda da Prisão-Escola.

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21. Requalificação da EN356-2 (Cortes – Guimarota)

Via estreita e sem passeios, muito frequentada por ciclistas.

Propõe-se o alargamento da via e a criação de berma mista segregada por lancil, com espaço para peões e ciclistas, promovendo a segurança e a mobilidade suave.

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22. Novo acesso ao Bairro dos Capuchos

Atualmente, o bairro tem apenas uma entrada junto aos Paços do Concelho, obrigando à travessia de toda a urbanização para acesso ao Jardim de Infância e Escola Básica dos Capuchos. Para além disso, a entrega das crianças é efetuada de forma desordenada colocando em risco a segurança das mesmas.

A proposta prevê:

  • Construção de duas novas rotundas: na Av. Papa Francisco e na Rua Cidade de Tokushima;
  • Criação de uma faixa lateral de paragem segura para entrega de crianças junto à escola com alargamento do passeio;
  • Construção de parque de estacionamento complementar.
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Estacionamento – Estratégia Inteligente e Eficiente

Concordamos com a criação de novos parques junto:

  • à Av. Papa Francisco,
  • ao Centro de Saúde Gorjão Henriques,
  • e à Escola Francisco Rodrigues Lobo.

Contudo, consideramos que estes projetos devem ser maximizados através de estruturas em altura (2 a 4 pisos), construídas em estrutura metálica, bem enquadradas na paisagem (ver exemplos nas imagens abaixo):

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23. Localização alternativa ao parque de estacionamento D. Dinis / Porto Moniz

Discordamos da criação de um parque de estacionamento nesta rotunda na localização atualmente proposta (nos terrenos da prisão-escola) em conjunto com a construção de uma segunda rotunda proposta no plano Leiria 2035, pois é nosso entendimento que apenas irão agravar os congestionamentos existentes.

Propomos a construção de um parque em estrutura em altura na localização assinalada abaixo a vermelho:

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Medidas relativas à Mobilidade Suave

24. Travessia ciclopedonal do Politécnico de Leiria para Santa Clara

A travessia atual pela rotunda aérea levanta graves problemas de segurança rodoviária para peões e ciclistas. Propõe-se:

  • Utilização da rampa já existente desde o Politécnico de Leiria até à Rua D. Álvaro Abranches de Noronha;
  • Instalação de uma passagem aérea com rampa para bicicletas e peões sobre essa rua;
  • Travessia da A19 pela passagem inferior junto ao rio Lena atualmente desativada, com reforço de iluminação;
  • Acesso através do Parque Verde e negociação com privados para ligação à Rua de Santa Clara.
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25. Polis entre a Rua da Esperança e a Rua Campos do Lis

Projeto anteriormente rejeitado em sede de orçamento participativo por alegada falta de jurisdição. Propõe-se a execução deste segmento com percurso ciclopedonal seguro junto ao rio.  Mais tarde foi apresentado projeto pelo Município para a criação de ciclovia de Leiria até à foz em conjunto com o município da Marinha Grande.
A nossa proposta é efetuar numa primeira fase este troço uma vez que o restante percurso até à Foz é ciclável com relativa segurança junto ao rio.

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26. Travessia ciclopedonal na Rua Rossio dos Borges

Correção de incongruência existente: trata-se de uma via ciclopedonal, mas a travessia é apenas pedonal. Propõe-se a criação de uma passagem para velocípedes para permitir a continuidade da circulação sem desmontar da bicicleta. Devem ser consideradas medidas para abrandamento de velocidade dos velocípedes na aproximação à travessia.

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Exemplos de Passagens para Velocípedes:

Passagens para Velocípedes – Cicloriente
Passagens para Velocípedes – Cicloriente

27. Ciclovia na Zona do Hospital Dr. Manuel de Aguiar

Esta zona apresenta um corte crítico na continuidade da ciclovia. Propõe-se:

  • Aquisição dos alguns imóveis devolutos na lógica do estritamente necessário junto à sede da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes;
  • Construção de ciclovia em viga metálica com piso aderente, ancorada à parede do rio, desde a ponte Afonso Zúquete até à Ponte do Bairro dos Anjos.
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28. Via ciclopedonal na Zona da Ponte dos Caniços

Prolongamento do Polis por mais cerca de 150 metros com nova travessia sobre o rio Lis.

Inclui:

  • Passagem de velocípedes na Rua Carolina Ferreira Ribeiro com a devida sinalização horizontal e vertical e medidas para abrandamento de velocidade dos velocípedes na aproximação à travessia;
  • Colocação de sinal STOP na entrada da Rua da Fábrica de Papel (existe atualmente conflito entre trânsito automóvel e atravessamento pedonal, obrigando os condutores a dividir a sua atenção entre a entrada na via e a passadeira).

29. Ligação do Hospital ao Polis

Criação de ligação ciclopedonal entre o Hospital de Santo André e o Polis, facilitando o acesso seguro de utilizadores à zona ribeirinha e ao centro da cidade.

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30. Travessia ciclopedonal na Rua da Assunção

A atual configuração da entrada da Rua Coronel Pereira Pascoal na Rua da Assunção cria um ponto de conflito entre trânsito automóvel e atravessamento pedonal, obrigando os condutores a dividir a sua atenção entre a entrada na via e a passadeira.

Propõe-se:

  • Supressão desta via de entrada melhorando a segurança;
  • Sinalização horizontal e vertical de passagem de velocípedes na travessia da Rua da Assunção, assegurando a continuidade do Polis. Incluem-se as medidas necessárias ao abrandamento de velocidade dos velocípedes na aproximação à travessia;
  • Alargamento de passeio para ter largura suficiente para ambas as vias ciclável e pedonal. 
  • Relocalização da passadeira existente, garantindo melhor visibilidade e fluidez da circulação.
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31. Acessos ciclopedonais ao Skatepark Radical de Leiria

Estudo e implementação de acessos pedonais e cicláveis à infraestrutura, garantindo segurança dos seus utilizadores.

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Faseamento e Prioridades de Implementação

A execução do plano de mobilidade deve seguir uma lógica de priorização responsável, com base em critérios técnicos, impacto social e viabilidade financeira, salvaguardando a estabilidade financeira do município. A Iniciativa Liberal propõe uma implementação faseada das 31 medidas, garantindo eficácia, coordenação institucional e retorno para os cidadãos.

Critérios de Priorização

  • Urgência funcional: resolução de congestionamentos de trânsito ou de situações de insegurança;
  • Impacto económico e social: acessibilidade, segurança e benefício para empresas e residentes;
  • Maturidade técnica: disponibilidade de estudos, terrenos e maturidade de discussão com os parceiros institucionais;
  • Custo-benefício: equilíbrio entre investimento necessário e impacto gerado;
  • Integração territorial: articulação com projetos nacionais como a linha de alta velocidade.

Fases Propostas

🔹 Fase 1 (2025–2026): Ações de impacto rápido e custo controlado

  • Medida 8: Acesso à Rotunda do IC2 / Rua Paulo VI
  • Medida 11: Acesso ao Nó A19 / EN242 do Barruivo sentido Marinha Grande → Leiria
  • Medida 18: Alargamento da Rua de Santo André (duas faixas de entrada na cidade)
  • Medida 19: Ligação da EN113 à Rua da Ordem
  • Medida 23: Localização alternativa ao parque de estacionamento D. Dinis / Porto Moniz
  • Medida 24: Travessia ciclopedonal do Politécnico de Leiria para Santa Clara
  • Medida 26: Travessia ciclopedonal na Rua Rossio dos Borges
  • Medida 30: Travessia ciclopedonal na Rua da Assunção
  • Medida 31: Acessos ciclopedonais ao Skatepark Radical de Leiria

🔹 Fase 2 (2026–2028): Requalificação estratégica e articulação urbana

  • Medida 7: Acessos à Rotunda Aérea IC2 / ZICOFA / A8-1
  • Medida 15: Requalificação da EN350 – Andrinos
  • Medida 16: Ligação da EN350 à A8-1
  • Medida 17: Variante à Urbanização Vale da Fonte
  • Medida 20: Acesso da Urbanização Vale de Lobos à EN356-2
  • Medida 22: Novo acesso ao Bairro dos Capuchos
  • Medida 25: Polis entre a Rua da Esperança e a Rua Campos do Lis
  • Medida 28: Via ciclopedonal na Zona da Ponte dos Caniços
  • Medida 29: Ligação do Hospital ao Polis

🔹 Fase 3 (2028–2030): Infraestruturas de maior dimensão e integração regional

  • Medida 1: Acesso do IC2 à A1 na zona de Barracão/Meirinhas
  • Medida 2: Acesso do IC9 à A1 na zona de Santa Catarina da Serra
  • Medida 5: Circular Oeste
  • Medida 6: Requalificação do IC2
  • Medida 9: Reconfiguração do Nó do IC2 / Almoinha Grande
  • Medida 10: Requalificação da EN242
  • Medida 12: Acesso da EN242 a Parceiros / Barosa
  • Medida 13: Intervenção na Rotunda Vale de Lobos (Circular Interna de Leiria)
  • Medida 14: Intervenção na Rotunda D. Dinis / Porto Moniz (Circular Interna de Leiria)
  • Medida 27: Ciclovia na Zona do Hospital Dr. Manuel de Aguiar

🔹 Fase 4 (2030 e seguintes): Expansão complementar e novas ligações

  • Medida 3: Circular Norte
  • Medida 4: Ligação da A17 à Circular Norte
  • Medida 21: Requalificação da EN356-2 (Cortes – Guimarota)

Avaliação Contínua e Flexibilidade

Este plano deve ser revisto anualmente com base na evolução da realidade técnica, orçamental e política, garantindo que a execução mantém-se ágil, eficaz e transparente. A proposta inclui a contratação de um Estudo Estratégico de Mobilidade por entidade externa e independente, que validará o cronograma técnico e económico definitivo.

Conclusão

Este plano de 31 medidas representa uma visão clara, ambiciosa e exequível para a mobilidade no concelho de Leiria. Assente numa abordagem faseada e fundamentada, articula intervenções estruturais rodoviárias com soluções inovadoras para a mobilidade ciclável e pedonal, promovendo acessibilidade, segurança e sustentabilidade.

A proposta da Iniciativa Liberal não se limita a responder aos estrangulamentos de trânsito atuais — antecipa o futuro. Valoriza a coordenação com entidades nacionais como a Infraestruturas de Portugal, aproveita oportunidades como a chegada da linha de alta velocidade, e coloca os cidadãos no centro das políticas públicas, com medidas realistas e impacto mensurável.

Com este plano, Leiria dá um passo decisivo rumo a uma cidade mais conectada, eficiente e preparada para os desafios da próxima década — uma cidade onde a liberdade de circulação e a qualidade de vida andam de mãos dadas.

Nota Final

Este plano de 31 medidas para a mobilidade em Leiria constitui uma proposta concreta, técnica e exequível de resposta aos desafios imediatos e estruturais do concelho. No entanto, deve ser encarado como parte integrante de uma visão mais ampla para o território, conforme delineado no programa eleitoral da Iniciativa Liberal para Leiria.

Algumas das intervenções aqui descritas — em especial no domínio da mobilidade suave e da reorganização dos fluxos urbanos — articulam-se diretamente com o projeto Metro de Superfície de Leiria já apresentado publicamente pela Iniciativa Liberal. Esse projeto, que propõe uma solução estruturante de transporte coletivo sustentável, é um dos pilares centrais para a transformação da mobilidade urbana de Leiria a médio e longo prazo.

Assim, a calendarização e implementação destas 31 medidas deverá ser feita de forma coordenada e complementar com esse projeto e com outras propostas estruturais inscritas no nosso programa, garantindo coerência estratégica, otimização de investimento e maximização do impacto.


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